Ao britânico The Guardian, Ciro Gomes diz que ‘o mundo não pode tolerar morte prematura da democracia brasileira’

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse que “o mundo não pode tolerar a morte prematura da democracia brasileira” em reação aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) ao sistema eleitoral do Brasil e às eleições de 2022. O pedetista destacou ainda duvidar que a cúpula militar apoiaria o que chamou de “delírios golpistas” se Bolsonaro tentasse permanecer no Executivo caso não conseguisse se reeleger.

“Precisamos muito que o mundo olhe para nós porque [esse é] um dos fatores-chave que podem fazer com que esse itinerário de loucura e tragédia coletiva rumo ao Brasil pareça estar caminhando [está parado]”, disse o pré-candidato à Presidência.

Ciro Gomes acrescenta dizendo que “seja qual for o ângulo que você escolher para olhar, o Brasil está vivendo o pior governo de sua história. E essa [constatação] agora se espalhou pela população brasileira porque o Bolsonaro é basicamente uma fraude ”, destacou.

O ex-ministro declarou que, com as investigações na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, a maioria dos brasileiros passou a ver Bolsonaro como “um criador de problemas desastrado”, incapaz de resolver os problemas complexos existentes no País.

Com as últimas sessões da CPI apontando para um esquema de propina envolvendo a AstraZeneca e irregularidade em contrato com a Covaxin em meio a uma pandemia, Ciro Gomes disse que isso demonstra uma “decadência institucional”.

“Achei que seria um grande desastre, mas nunca poderia imaginar que esse desastre seria contabilizado em centenas de milhares de mortes”, disse o presidenciável sobre o governo de Bolsonaro. “[A pandemia] elevou minhas piores expectativas ao enésimo grau”, finalizou Ciro Gomes em relação ao Governo Federal.

Fonte: O Otimista

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