União do mesmo gênero cresce no Brasil e casais estão mais jovens

🌈 Dez anos após o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer uniões homoafetivas como entidades familiares, a quantidade de casais do mesmo gênero cresceu 60% e também mudou de perfil. Agora, eles juntam as escovas de dentes cada vez mais jovens. Dados do Colégio Notarial do Brasil (CNB), que reúne os cartórios do País, obtidos pelo Estadão mostram que relacionamentos de 20 a 34 anos já representam dois terços das uniões estáveis desse tipo – há uma década, essa taxa era de 37,6%.

A redução da demanda represada nos anos anteriores à conquista jurídica contribui para a nova tendência. “Muitos casais já viviam juntos e buscaram regularizar isso quando a união foi reconhecida pelo STF, em 2011”, diz o advogado Saulo Amorim, diretor da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas.

Na época, os ministros decidiram que a união estável entre pessoas do mesmo gênero é uma entidade familiar. Isso já era feito por parte dos cartórios e tribunais, mas não havia entendimento unificado pelo País. Além de fixar esse parâmetro jurídico, na prática, isso facilitou a extensão de direitos a casais homoafetivos, como a inclusão em plano de saúde, herança e até adoção ou reconhecimento de pais homoafetivos na certidão de nascimento.

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