Arrecadação de estados e municípios começou a cair de 30% a 40%, diz Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), afirmou que estados e municípios terão grande queda em arrecadação com a crise do novo coronavírus. Segundo ele, arrecadação de estados e municípios começou a cair de 30% a 40%. E o governo incluiu (em projeto da Câmara) até securitização e previsão de arrecadação.
Participante de uma teleconferência promovida pela Abitrigo (Associação Brasileira dos Produtores de Trigo) para falar do cenário político brasileiro frente à pandemia do novo coronavírus, o presidente da Câmara voltou a falar que, em algum momento, terá de se discutir a redução salarial do setor público, mas isso terá de ser feito em conjunto pelos Três Poderes.
Maia voltou a falar que o espaço dos temas estruturantes é limitado porque tudo está no foco do emergencial. “Não tem como ter um país que vai crescer com a atual estrutura, hoje Estado só gera burocracia, tem saúde questionável e educação ruim.” Por isso defendeu que se discuta as reformas num segundo momento para melhorar o gasto público.
Maia disse que hoje o governo tem duas formas de socorro; uma é a ação da Caixa e a outra do Banco Central do Brasil, comprando crédito. “Se focar em operação que só dará lucro, ninguém empresta dinheiro para ninguém”. Indagado sobre quem pagará a conta da crise, o presidente da Câmara dos Deputados disse que o governo brasileiro e todos os cidadãos.
“A saída da crise tem de ser muito bem pensada pelo governo para que na segunda fase, da recuperação, a economia sinta os efeitos, cresça mais rápido e gere um custo menor para a sociedade”‘. Ao falar das medidas em discussão, Maia disse que a PEC do Orçamento de Guerra foi uma ideia muito boa, “porque limita as despesas no curto prazo”.
Fonte: Estadão
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