Em denúncia ao MPF, ex-coordenadora da Força Nacional alerta para risco de formação de milícia

O diretor-geral da Força Nacional, o coronel cearense Aginaldo de Oliveira (marido da deputada federal Carla Zambelli), demitiu no fim de maio a coordenadora-geral de Administração, tenente-coronel, também cearense, Keydna Alves Lima Carneiro. A versão oficial, de que a PM estava com saudades da família no Ceará, não deve colar.

Até então celebrada por seu currículo invejável – foi a primeira mulher a chegar a um posto de comando na FN -, Keydna virou persona non grata depois que começou a questionar a internamente a renovação do contingente de reservistas que integram a tropa.

Para ela, o uso desses reservistas (e armados) é absolutamente inconstitucional e embute uma série de riscos, como a criação de uma espécie de milícia inimputável e até mesmo a infiltração de criminosos, ao permitir que sejam integrados condenados em primeira instância, conforme atualização da portaria número 161/20.

Nesta quarta-feira (24), a tenente-coronel entregou ao Ministério Público Federal uma denúncia contra Aginaldo, acusando-o de tentar silenciá-la. E anexou um histórico de comunicações internas que atestam sua tentativa de alertar para a inconstitucionalidade da manutenção dos reservistas na Força Nacional.

No site O Antagonista, tem muito mais sobre o desdobramento dessa denúncia, inclusive com documentos que comprovariam a denúncia da tenente-coronel Keydna. Para ler a matéria na integra, clique AQUI – https://bit.ly/3eJw5XS

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