O governo federal reconhece: vai começar 2021 com um rombo de R$ 233 bilhões. Para resolver não tem mágica, só remédio ruim. 94% dos recursos do Orçamento vão para as despesas obrigatórias: saúde, educação, salários, custeio, e manutenção da máquina pública.

O cálculo mais otimista prevê que sobrem R$: 120 bi para investir. É pouco para um país tão grande como o nosso e suas urgências.

Por óbvio resta ao governo diminuir de tamanho, reduzir despesas, cortar na própria carne, como todos os governantes sabem e não fazem. Privatizar é uma das ideias, vender os Correios, por exemplo. Fala-se em negociar os bancos, Banco do Brasil, CEF, e por aí vai.

Em público o governo diz que é favorável às privatizações, mas não é do DNA de soldados vender estatais. Nos bastidores os generais e o próprio Bolsonaro são contra.

Por Claudio Teran, via Facebook