Ainda repercute negativamente em todo o Estado, a decisão de 4 dois 25 parlamentares cearenses no Congresso Nacional, de não enviar recursos a que tem direito como emenda de bancada, no Orçamento da União de 2021, para que o Governo do Estado possa construir o Hospital Universitário na Universidade Estadual do Ceará (Uece).
O montante reservado à bancada federal cearense, neste ano, é de cerca de R$ 240 milhões e, como tem sido tradição, o governador Camilo Santana (PT) pediu metade da verba para atender a demandas do Estado – desta vez, para a construção do Hospital Universitário.
Capitão Wagner (Pros), Danilo Forte (PSDB), Dr. Jaziel (PL) e Vaidon Oliveira (Pros) destinaram o dinheiro para órgãos do Governo Federal, principalmente na área da Saúde, como o Fundo Nacional de Saúde (FNS), gestor financeiro do Ministério da Saúde que transfere recursos para estado e municípios, e a outra metade para o Piso da Atenção Básica (PAB), que financia atenção básica à saúde nos estados e municípios.
A maioria dos outros 21 parlamentares, 18 deputados federais e os 3 senadores, destinaram metade das suas emendas de bancada para o Governo do Estado, totalizando R$ 112,8 milhões. Alguns, inclusive, mandaram o total de R$ 9,6 milhões das suas emendas, como os deputados federais Idilvan Alencar (PDT) e José Guimarães (PT) e o senador Tasso Jereissati (PSDB). O senador Cid Gomes (PDT), um dos principais aliados de Camilo, enviou R$ 7,6 milhões para o Governo estadual. O pagamento das emendas ao Estado deverá ser feito ao longo do ano.
(com informações do DN)