O crime está governando o Brasil

Gente do governo se prestou a invadir dados do SUS do Ministério da Saúde para adulterar documentos deGuilherme Boulos e “matar” Gleisi Hoffmann!  Quando Boulos foi tomar a vacina descobriu que seus dados no cadastro do SUS estavam adulterados.

O Pai dele, o renomado infectologista Marcos Boulos teve o nome apagado no cadastro e mudado para Kid Bengala (apelido de um ator pornô). Imagens de Boulos em protesto contra despejos em SP, foram colocadas no lugar das fotos dele no SUS. E apagaram a informação de que está vacinado com a primeira dose da vacina contra o Coronavirus.

Com Gleisi Hoffmann foi pior. Depois que ela tomou a primeira dose da vacina, foi informada de que seu cadastro no SUS havia dado baixa por óbito! No trecho do documento que indaga se ela tem apelido ou nome social, escreveram, BOLSONARO. Foi necessário muito empenho junto à Saúde do Distrito Federal para ‘ressuscitar’ a presidente do PT, e ela acionou a Justiça e o Ministério Público.

Os cadastros dos ex-presidentes Lula e Dilma foram adulterados com ofensas e ataques a eles. O da ex-deputada Manuela d’Ávila também.

O DESGOVERNO RECONHECE, MAS…

Sem saída, o Ministério da Saúde reconheceu que os dados de pessoas da oposição foram mexidos de forma ilegal, inacreditável e inaceitável. E informou que “uma pessoa credenciada para a utilização do sistema do SUS”, adulterou os dados das lideranças citadas. O nome não foi revelado. Muito menos a mando de quem “a pessoa” agiu.

É um caso grave, conduta bizarra, jamais vista nem ao tempo da ditadura. Adulterar dados técnicos e relativos à saúde das pessoas – incluindo quem ocupou cargo presidencial é ou não crime?

Segundo  o Ministério da Saúde, “a pessoa” que falsificou os dados, e forjou a morte de Gleisi, foi “bloqueada e não tem mais acesso ao sistema”.

A mando de quem “a pessoa” agiu? Chegamos a esse ponto. Criminosos infiltrados no poder central do Brasil receberam permissão para adulterar dados de pessoas que Bolsonaro considera “adversários” de seu desgoverno.

Guilherme Boulos vai pedir que a CPI da COVID investigue esse caso, pois a quadrilha miliciana que cobrava propina para fornecer vacinas é muito mais tentacular que se imagina.

QUEM LEU ATÉ AQUI

Se há no poder central do país um governo que permite a invasão e a adulteração de cadastros do SUS até de ex-presidentes, qualquer um de nós está exposto a ser o próximo alvo.

“O bolsonarismo está se infiltrando e pondo as garras das milícias digitais, do Gabinete do Ódio, no SUS, patrimônio do povo brasileiro”, afirma Guilherme Boulos, líder do PSOL. O crime, este sem freios que invade igreja para ameaçar padre, desgoverna o Brasil”…

FOTO

Imagem do cadastro de Gleisi Hoffmann com as adulterações criminosas feitas no sistema do Ministério da Saúde do Brasil. O Ministério pintou de vermelho o nome “da pessoa” que adulterou, e escondeu o número ou senha de acesso ao sistema do SUS.

Por Claudio Teran, via Facebook

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