O PT não consegue fazer Ciro Gomes desistir

Impressiona a resiliência de Ciro Gomes e a reação do seu eleitorado ao assédio petista. Esse é o sentimento dentro do comitê de campanha de Lula. Após uma sequência avassaladora de declarações de artistas, intelectuais, líderes de movimentos sociais, políticos, e, principalmente, de jornalistas exigindo a renúncia da candidatura de Ciro e acusando o seu eleitorado de ‘fascista’ ou ‘bolsonarista’, os petistas de alta cúpula estão preocupados em diminuir o tom para evitar uma onda de abstenções dos ciristas em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro.

Foram semanas de ataques coordenados e violentíssimos à candidatura presidenciável do PDT organizados pelos monopólios de mídia como Folha, Estadão e Globo, das máfias que controlam as gravadoras musicais, os estúdios de cinema e televisão, enfim, toda a economia política da comunicação nacional se unificou contra Ciro Gomes. Mas ele não desiste, e nem o seu eleitorado.

A campanha de destruição que o PT, a mídia monopolista e a máfia controladora da cultura no Brasil fazem contra Ciro não é apenas por antipatia a ele pessoalmente, mas contra um campo político, contra uma corrente ideológica, contra um conjunto de ideias.

Trata-se de uma batalha de vida ou morte que está sendo travada contra Ciro. Vida ou morte do PDT. Vida ou morte do trabalhismo. Vida ou morte do nacionalismo. Vida ou morte do desenvolvimentismo. Vida ou morte dos símbolos nacionais. Vida ou morte da memória dos fundadores e construtores nacionais do Brasil.

De um jeito ou de outro, o que ficou claro é que Ciro Gomes não pode ser comprado e muito menos intimidado.

E esse exemplo do líder inspira sua militância e seus correligionários de partido, que também não cedem à chantagens, assédios, e também não se iludem com falsas promessas de apoios eleitorais futuros, e nem às ofertas de carguinhos ou dinheirinhos no varejo da governança política brasileira. Ninguém acredita em golpe do fascismo malvadão de Bolsonaro, e muito menos nas promessas cínicas de Lula.

Por Antônio Duarte Vargas, via whatsapp·

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