Cid Gomes: ‘Me impus a um sacrifício no processo eleitoral em função das decisões tomadas’

O silêncio do senador Cid Gomes (PDT) durante a campanha eleitoral do ano passado foi um “autossacrifício” diante das decisões tomadas pelo seus correligionários — entre eles o próprio irmão, Ciro Gomes (PDT). A avaliação foi feita pelo próprio Cid na noite de quinta-feira (23), após a retomada das reuniões entre integrantes do PDT do Ceará para tentar reunificar o grupo.

Apontado como principal liderança governista pelos aliados no ano passado, Cid Gomes ficou meses recluso, evitando ligações e conversas com aliados após o PDT decidir lançar Roberto Cláudio (PDT) — e não Izolda Cela — como candidato ao Governo do Estado.

Questionado sobre a relação com o governo Elmano de Freitas (PT), Cid Gomes defende que o PDT integre a base governista na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). De acordo com o ex-governador, o partido tem que “virar a página” após o resultado das urnas.

Já ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT), que também participou da reunião de quinta-feira, voltou a defender uma ‘oposição qualificada’. Buscando se consolidar como uma voz de oposição dentro do PDT, Roberto Cláudio critica o “adesismo automático” ao governo petista.

O atual prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), adota um tom cauteloso quando fala sobre os rumos do partido. Tendo no horizonte a possibilidade de tentar a reeleição, o mandatário se diz “vítima” da crise interna na sigla, deflagrada em meio ao fim da aliança entre PT e PDT no Estado.

Fonte: Diário do Nordeste

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