A violência de gênero no Brasil faz uma vítima a cada quatro horas. Segundo a Rede de Observatórios da Segurança, foram registrados 2.400 casos em todo o país, ao longo de 2022. Desse total, quase 500 foram crimes de feminicídio, o que significa uma morte, no mínimo, por dia, apenas por ser mulher.

Esse grave problema social e formas de salvar vidas e acolher as vítimas de violência estão sendo debatidos durante o 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira. O evento, realizado em Brasília, termina nesta terça-feira (18/).

As Casas prestam atendimento humanizado e integrado às mulheres. São oferecidos, por exemplo, serviços de acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; e acesso à Justiça, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

No encontro são trocadas experiências sobre o trabalho realizado e também atualizadas as diretrizes e protocolos de atendimento. “Para que não tenhamos cada local com uma Casa isolada, sozinha, nós precisamos ter uma linha de atendimento, uma linha da qualidade, da efetividade do resultado, enquanto uma política nacional que vai dar conta de respaldar a vida das mulheres e garantir segurança no atendimento”, explicou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.