76,6% das famílias brasileiras afirmaram ter dívidas a vencer

Cerca de 76,6% das famílias brasileiras afirmaram ter dívidas a vencer (cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa), no mês de novembro, recuando 0,5% no número de endividados, comparado ao mês anterior. Segundo a CNC, a segurança financeira dos consumidores advém da melhora das condições econômicas do País.

O progresso do mercado de trabalho, mesmo em menor escala, com a maior contratação esperada neste período de fim de ano, vem favorecendo os orçamentos domésticos, indicando que menos pessoas estão recorrendo ao crédito, pois estão conseguindo arcar com as dívidas correntes”, explica a entidade, em nota.

Em meio a uma trajetória decrescente, o índice de famílias inadimplentes também apresentou redução em novembro, tanto sobre outubro, quanto em igual mês de 2022. O percentual alcançou 29%, representando o menor patamar desde junho de 2022. O número de pessoas que afirmaram não ter condições de pagar dívidas de meses anteriores recuou para 12,5%, mas continua superior ao nível de novembro do ano passado. “A queda, embora ainda pequena, traz um importante indício de eficácia do programa Desenrola”, destacou a CNC.

Embora tenha havido redução do número geral de endividados, a faixa de renda média (5-10 salários mínimos) registrou alta do volume de pessoas endividadas, voltando aos níveis observados em novembro de 2022. Ainda assim, a maioria desses consumidores (35%) considera-se “pouco endividada”.

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