90% dos brasileiros não se arrependem de quem votaram para presidente em 2022
De mãos dadas com a polarização da política brasileira anda a convicção dos eleitores acerca de suas escolhas em 2022. Nove em cada dez entrevistados pelo Datafolha afirmam não se arrepender do voto no segundo turno do pleito presidencial do ano passado.
Já 8% acham que não fizeram a melhor escolha e mudariam de voto, enquanto 1% afirma não saber – o resultado não é de 100% ao todo porque há arredondamentos feitos pelo instituto. O Datafolha fez a questão pela segunda vez neste ano. Na primeira, em setembro, os índices eram semelhantes, incluindo na estratificado por candidato escolhido.
No atual levantamento, feito no dia 5 de dezembro com 2.004 pessoas com mais de 16 anos em 135 cidades, 9% disseram ter se arrependido no voto em Lula (PT), enquanto 7% dizem o mesmo por terem escolhido o então presidente Jair Bolsonaro (PL). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Com o eleitorado cindido praticamente ao meio no segundo turno, com o petista vencendo o rival por 50,9% a 49,1%, contudo, tais flutuações poderão ser vitais em enfrentamentos futuros dos dois campos -Lula teoricamente pode disputar a reeleição em 2026, enquanto Bolsonaro está vetado devido à perda de direitos políticos por causa de sua campanha contra o sistema eleitoral.
As três principais companhias aéreas que atuam no Brasil anunciaram nesta segunda-feira (18) um plano de universalização do transporte aéreo, cujo objetivo era anunciar preços mais baratos de passagens aéreas. O anúncio envolve a disponibilização de 25 milhões de passagens com preços máximos que variam de R$ 699 a R$ 779, a depender da companhia aérea. Os preços, porém, são próximos do valor médio já praticado.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou, na semana passada, que as passagens de avião em voos domésticos atingiram o preço médio de R$ 747,66 em setembro -recorde da série histórica da agência, iniciada em 2010. Durante o ano, a tarifa média calculada pela agência reguladora é de R$ 644,5, valor mais baixo do que o teto estipulado pelas duas companhias aéreas.
O plano foi apresentado pelos presidentes das companhias Azul, Gol e Latam, ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho. A Azul anunciou que vai fornecer, em 2024, 10 milhões de assentos com preços de até R$ 799 por trecho. Os valores só serão praticados para passagens compradas com 14 dias de antecedência.
As medidas incluem a criação de uma nova tarifa flexível para consumidores que comprarem passagens em cima da hora, com possibilidade de marcação de assento e despacho de bagagem gratuita.
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