Deputados bolsonaristas da ALECE querem formar um Centrão e promover barganha junto ao governo Elmano
Previstas para acontecer na terça-feira (26/12), as reuniões de Comissões Técnicas e no Plenário para deliberações sobre o projeto de adequação da reforma tributária e o Orçamento do Estado para 2024 tiveram que ser adiadas. Motivo? Os parlamentares da oposição que pediram vistas do projeto do ICMS não apareceram para entregar os pareceres. A sessão foi aberta e encerrada por falta de quórum. A previsão é limpar a pauta nesta quarta-feira (27/12), e iniciar o recesso parlamentar.
Uma série de conversas ocorreram entre líderes do governo Elmano e deputados de oposição. O diálogo é natural no parlamento para o bom funcionamento da Casa e votação de leis do interesse da sociedade.
A oposição quer atuar como o Centrão no Congresso Nacional: barganhar interesses no governo para votar com os governistas. O diálogo segue, mas nada foi cedido. A conversa parou na porta do presidente Evandro Leitão. No gabinete dele, os acertos são republicanos.
O grupo que não apoia a gestão estadual liderada pelo PL está criando dificuldades, usando prerrogativas do Regimento Interno para obstruir votações. O caso mais recente foi o pedido de vistas do projeto que adapta a reforma tributária e define o ICMS para produtos fora da cesta básica. Centenas de servidores da Assembleia tiveram que permanecer trabalhando, suspendendo férias para seguir na Casa e cuidar dos processos para votação.
Enquanto isso…
Os membros das Comissões Técnicas da Assembleia procuraram, por todo o dia de terça-feira, o deputado Carmelo Neto (PL) para ver o parecer sobre seu pedido de vistas no projeto que altera alíquotas de ICMS para supérfluos consumidos por ricos e adequa a reforma tributária ao sistema fazendário cearense. Carmelo está em Furnas, pescando.
Fonte: Blog do Roberto Moreira
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