O caso de misoginia envolvendo a professora Charlyne Freire (PSB), pré-candidata à prefeita em Alcântara, que foi alvo de ataque por parte de adversários políticos durante um leilão da igreja católica no Sítio Prata, levou o pároco da cidade, padre Lucione Queiroz, a tomar uma medida para evitar ataques do tipo.
Em comunicado enviado aos coordenadores de capelas no município, o pároco pediu que “evitem colocar nos leilões da festa de suas capelas qualquer prenda relacionada com peças íntimas feminina”. O religioso repudiou o caso, por atacar “qualquer respeito à dignidade das pessoas”.
“Ontem, na festa da Lanchinha, não teve este produto no leitão, porém foi perguntado aos membros da festa se tinha, pois desejavam arrematar de novo”, diz a nota, sem citar quem teria procurado pela peça. “Peço portanto, que caso venham a receber tal objeto para festa o mesmo seja colocado nos bingos e não mais nos leilões”, conclui o texto.
Ex-secretária de Educação do município, Charlyne Freire é apoiada pelo atual prefeito, Joaquim do Quinca. A provocação elevou os ânimos de simpatizantes, mas foi criticada até por aliados de Eliésio. O caso repercutiu em blogs da região, com críticas à dupla. Charlyne pediu a seus apoiadores para que acalmassem os ânimos. “Os verdadeiros homens e mulheres de Alcântaras não aceitam e nem merecem atos misóginos e de assédio moral.”, declarou Charlyne. Nas redes sociais, a pré-candidata recebeu apoio e solidariedade após o ataque.