Eleição na ALECE deve ter chapa única

Uma reunião entre Romeu Aldigueri (PDT), candidato da situação à presidência da Assembleia Legislativa, e sete deputados da oposição está pavimentando acordo para que a eleição da próxima Mesa Diretora da Casa se dê com chapa única.

A reunião, que aconteceu na terça-feira (26/11), reuniu os deputados Felipe Mota (União Brasil), Emília Pessoa (PSDB), Drᵃ Silvana, líder da bancada do PL, além dos pedetistas Antônio Henrique, Cláudio Pinho, Lucinildo Frota e Queiroz Filho.

Um dos acordos foi a indicação de Felipe Mota para a 3ª Secretaria da Mesa. O deputado comentou o assunto em entrevista ao Jornalismo da Jangadeiro nesta quarta-feira (27/11). “Realinhamos os acordos feitos com o deputado Fernando Santana para que fossem mantidos com Romeu Aldigueri. Entre eles, a vaga na Mesa, a permanência dos nossos espaços nas Comissões Técnicas, a possível aprovação da emenda impositiva e a abertura das galerias”.

Ainda de acordo com Mota, a composição da Mesa será definida por Romeu na quinta-feira (28/11). Ele antecipou a provável formação:

  • Presidente: Romeu Aldigueri (PDT)
  • 1º Vice-presidente: MDB (Danniel Oliveira deve ser o indicado)
  • 2º Vice-presidente: Deve ser uma mulher (aposta em Juliana Lucena, do PT)
  • 1º Secretário: PT (Moisés Braz deve ser o indicado)
  • 2º Secretário: PDT (disputa entre Jeová Mota e Guilherme Landim)
  • 3º Secretário: União Brasil (Felipe Mota)
  • 4º Secretário: PP (João Jaime)

Até agora, apenas Alcides Fernandes (PL) declarou publicamente voto contrário. Para Mota, a posição de Alcides reflete a postura do filho, o deputado federal André Fernandes, que se posicionou contra candidaturas alinhadas ao PT na Câmara Municipal. “Ele não entende que, em uma mesa eclética como a nossa, você não vota na individualidade. O André parece ter tomado essa decisão na Câmara, e ele [Alcides] está replicando isso na Assembleia”.

Embora não haja unanimidade na Alece, Mota acredita que Aldigueri conseguirá manter diálogo, inclusive com Alcides. Segundo ele, “apesar da questão nacional do PL, esse posicionamento, por muitas vezes, é individualizado. Porque, senão, a Silvana não estaria na reunião”.

Fonte: Jornal Jangadeiro

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