PIX supera dinheiro como principal meio de pagamento

O PIX transformou os hábitos de pagamento dos brasileiros, superando o dinheiro em espécie como principal forma de transação. Pesquisa do Banco Central, divulgada nesta quarta-feira (4/12), revelou que o uso do dinheiro caiu nos últimos anos, enquanto o sistema instantâneo de pagamentos segue crescendo.

Segundo o Banco Central do Brasil, de 2021 para 2024, o percentual de brasileiros que utilizavam dinheiro “com muita frequência” caiu de 20,1% para 13,2%. A pesquisa também mostrou redução no uso de recursos em espécie em outros níveis de frequência. Em contrapartida, o PIX despontou como o meio de pagamento mais utilizado, com 46,1% dos entrevistados declarando que utilizam o débito com maior frequência, em relação a 22% que ainda prefere o dinheiro, 17,4% o cartão de débito e 11, 5% no cartão de crédito.

Além disso, 76,4% dos brasileiros apontaram o PIX como o meio de pagamento preferido para compras em 2024, um salto em relação aos 46,1% registrados em 2021. O sistema, que opera 24 horas por dia desde 2020, vem conquistando espaço pela sua praticidade e agilidade.

Apesar do avanço do PIX, o dinheiro em espécie ainda mantém relevância. Segundo o levantamento, 67,6% das mulheres e 70,5% dos homens afirmaram usar cédulas e moedas. O uso é mais comum entre pessoas com menor renda: 75% daqueles que ganham até dois salários mínimos ainda utilizam dinheiro físico. Esse percentual cai para 58,3% entre brasileiros que recebem mais de 10 salários mínimos.

O estudo do Banco Central também destacou que o dinheiro é mais utilizado por idosos: 72,7% das pessoas com 60 anos ou mais ainda recorrem às cédulas e moedas, enquanto o percentual é de 68,6% entre jovens de 16 a 24 anos.

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