Das 9.233.656 pessoas estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que vivem no Ceará, quase metade vive em situação de pobreza, com renda de até R$ 672 por mês. São cerca de 4,5 milhões de pessoas que vivem com até R$ 22,40 por dia.
Já o percentual de pessoas em extrema pobreza, ou seja, que viviam com menos de R$ 211 por mês no Ceará, caiu para 9,4% em 2023, após alcançar 10,9% em 2022. O número representa 736 mil pessoas que vivem com menos de R$ 7 por dia.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) na Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2024 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os programas sociais têm ajudado a reduzir estes números. O estudo analisou a hipótese de não existirem os referidos programas, e os dados mostraram que a extrema pobreza teria sido cerca 2,5 vezes maior, elevando o percentual atual de 9,4% para 24,2%. Com relação à pobreza, os impactos da ausência dos benefícios de programas sociais governamentais teriam sido menores, com uma proporção de pobres 14,1% maior do que o efetivamente registrado em 2023, passando de 48,7% para 55,6%. As informações são do Jornal Jangadeiro
NO BRASIL
De 2022 a 2023, o percentual da população do país com rendimento domiciliar per capita abaixo da linha de pobreza adotada pelo Banco Mundial (US$ 6,85 PPC por dia ou R$ 665 por mês) caiu de 316% para 27,4%. Foi a menor proporção desde 2012. Numericamente, essa população recuou de 67,7 milhões para 59,0 milhões, seu menor contingente desde 2012. Em um ano, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país.
Fonte: Diário do Nordeste