O senador cearense Eduardo Girão (Novo) teve três votos, além do dele próprio, em sua tentativa de chegar à presidência do Senado Federal. Performance pífia esperada e, claro, que indica o nível de isolamento que o parlamentar experimenta, talvez como efeito concreto de seu esforço de se apresentar como alternativa à polarização, já que é inimigo aberto do PT e dos petistas, ao mesmo tempo em que se nega a aceitar a condição de aliado do PL e do bolsonarismo. Resta saber, olhando para o futuro, onde encontrará apoio para a disputa eleitoral que decidir fazer em 2026. Caso tenha planos para isso, claro.
Por Guálter George, n’O Povo