A relação da economia com a política é tão velha quanto o bicho homem. Uma sempre está em função da outra. Em qualquer tempo e lugar, sempre foi assim: quando a primeira vai mal, a segunda fica no prejuízo.
O problema atinge todos – da cúpula à base da pirâmide. A única diferença é a forma como cada um reage.
Os ricos e super-ricos se protegem; os remediados apertam o cinto; os desvalidos perdem o pouco que têm. Passam fome.
Em democracias, o consumidor/eleitor costuma rebelar-se contra os governantes do momento. É para as gestões públicas que eles olham, com ar de reprovação.
Ninguém sabe qual a extensão do aumento de preços nos alimentos. O que se tem, até agora, é que estão cada vez mais salgados, com tendência a ficarem amargos.
No pior dos mundos, pode não haver meio termo: ou os políticos mudam a situação ou serão mudados.
Para 2026, isso ainda não está precificado e a conta a ser paga poderá vir muito acima da tabela.
Por Erivaldo Arrais, no site Poder News