O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio do promotor da 7ª Promotoria de Sobral, acatou o Mandado de Segurança impetrado pelo vereador Junim do Povo contra suposto ato ilegal do presidente da Câmara Municipal de Sobral, Francisco Linhares Ponte Júnior. O caso gira em torno da recusa do presidente da Casa Legislativa em nomear Alexandre Cunha, ex-assessor do prefeito Ivo Gomes, como chefe de gabinete do parlamentar.
O vereador Junim do Povo argumenta que tem o direito de nomear sua equipe de assessoria, incluindo o chefe de gabinete, sem interferências indevidas da presidência da Câmara. No entanto, Chico Júnior teria negado a nomeação de Cunha sem apresentar justificativa formal, levando o parlamentar a acionar o Judiciário para garantir sua prerrogativa.
Com o acatamento do Mandado de Segurança pelo Ministério Público, abre-se um precedente relevante para o funcionamento da Câmara Municipal, reforçando o direito dos vereadores de escolher seus assessores de forma independente. Agora, o caso segue para apreciação judicial, onde será decidido se a negativa do presidente da Câmara foi ou não um ato ilegal.
O episódio também levanta questionamentos sobre possíveis motivações políticas por trás da decisão de Francisco Linhares Ponte Júnior. Alexandre Cunha, que já integrou a administração municipal sob a gestão de Ivo Gomes, pode ter sido vetado por razões que vão além das competências técnicas exigidas para a função.
A decisão final sobre a nomeação de Cunha agora está nas mãos do Judiciário. O caso segue sendo acompanhado de perto por vereadores, assessores e pela população sobralense, que aguarda desdobramentos sobre essa disputa política e administrativa dentro da Câmara Municipal.
Pronto se não sabe agora fica sabendo que no serviços ou setor publico tem leis, regras e contratos. No outro setor o privado o patrão que o pião que trabalhe apenas pelo prato de pirão, aí não dar cidadão.