O vício em apostas esportivas e jogos online virou uma realidade alarmante no Brasil. De acordo com dados recentes, quase 11 milhões de brasileiros fazem uso de plataformas de apostas de forma considerada perigosa ou problemática, colocando em risco sua saúde mental, finanças e até seus vínculos familiares.
O crescimento acelerado do mercado de apostas, impulsionado por aplicativos, propagandas em massa e a popularização dos jogos de futebol como “porta de entrada”, tem chamado a atenção de especialistas. Muitos jogadores apostam de maneira compulsiva, movidos por promessas ilusórias de enriquecimento rápido — e acabam contraindo dívidas e enfrentando crises pessoais.
Organizações de saúde e entidades de defesa do consumidor têm pressionado por maior regulação do setor e por campanhas de conscientização sobre os riscos do jogo patológico, especialmente entre os jovens.
Enquanto isso, o debate se intensifica: como equilibrar a liberdade de entretenimento com a responsabilidade social e os impactos de uma indústria bilionária?