A vontade era de acertar, mas acabou virando um pequeno (ou nem tão pequeno assim) problema. A engenharia de trânsito de Sobral resolveu implementar, recentemente, uma mini rotatória nas imediações da Santa Casa de Misericórdia de Sobral — uma área de grande movimentação, com fluxo intenso de veículos, ambulâncias e pedestres.
A proposta, em teoria, era boa: organizar o tráfego, reduzir conflitos entre veículos e dar maior fluidez ao trânsito em um ponto estratégico da cidade. No entanto, na prática, a medida parece ter saído do papel sem a devida adaptação à realidade local.
O traçado da nova rotatória tem se mostrado incompatível com veículos de médio e grande porte. Caminhonetes, vans, ambulâncias e até carros utilitários estão encontrando dificuldade para realizar o percurso proposto pela nova estrutura, o que tem gerado manobras arriscadas, congestionamentos e muita insatisfação entre os condutores.
Para muitos motoristas, em vez de uma solução, o que se viu foi o surgimento de mais um problema no já conturbado trânsito sobralense. A rotatória, que deveria facilitar, virou obstáculo.
A pergunta que fica é: houve estudo técnico suficiente antes da implementação? A engenharia de trânsito da cidade considerou o porte dos veículos que transitam pela região da Santa Casa? Houve diálogo com a população e profissionais que atuam na área, como motoristas de ambulância, por exemplo?
Mobilidade urbana é coisa séria e precisa ser pensada com responsabilidade, levando em conta não apenas o “desenho” no papel, mas a vivência real das ruas. Erros acontecem, mas precisam ser corrigidos com agilidade.
A expectativa é que a gestão municipal ouça as críticas da população, reveja o projeto e, se necessário, reformule a rotatória para que ela cumpra seu verdadeiro papel: organizar, e não atrapalhar.
Literalmente o que tá pior , ainda pode piorar, tá vendo quando liberal geral , mais carros e carroças, mais problemas e esculhambação. Tudo sem planejamento e coordenação.