Como anda a oposição no Ceará?

Dias atrás, o governador Elmano se permitiu um exercício de otimismo ao projetar que a oposição chegará fragilizada em 2026. Considerando-se variáveis mais imediatas, como número de prefeituras, é razoável supor que seus adversários terão dificuldades para entrar na peleja com paridade de armas.

Ocorre que há brechas para alteração desse cenário. Uma delas deriva da conjuntura nacional, na qual uma candidatura presidencial competitiva no campo opositor demandaria palanques locais igualmente fortes, mais ainda se o candidato for Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Outra movimentação que teria grande efeito sobre os arranjos estaduais é a negociação em andamento entre PP e algumas siglas (PSD e o próprio Republicanos) com intuito de constituir uma federação. Caso essa articulação prospere, o bloco anti PT, ligado ao governador de São Paulo, lançaria candidato ao Abolição, num arco que somaria capital expressivo.

Tudo isso para dizer: a oposição está debilitada hoje. Pode não estar ano que vem, a depender de como se deem alguns acertos.

Por Henrique Araújo, n’ O Povo

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