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Alberto Perdigão é pesquisador da literatura de cordel com três livros editados sobre os folhetos informativos. Na nova publicação, Perdigão analisa as diferenças entre as biografias do artista publicadas em nove livros e em dezenove folhetos. “A vida, a obra e, sobretudo, a morte do Belchior do livro são diferentes das contadas pelo cordel”, adianta o autor.
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“É uma pesquisa inovadora não só porque considera o cordel como um lugar de biografias, mas também porque revela, pela primeira vez, o que contam os folhetos”, completa.
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Beco do Cotovelo
Já no sábado (3/5), a partir das 9h, Alberto Perdigão lançará o livro “Belchior: a construção de um mito na literatura de cordel” no Café Jaibaras.
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“Sobral é uma cidade-belchior, altiva e criativa, que sabe preservar a memória dos seus gênios das artes, como Domingos Olímpio, Raimundo Cela e tantos outros ainda vivos, como Renato Aragão”, afirma Perdigão. “Acho que o (Albert) Einstein também queria ter nascido aqui”, observa o autor, em tom humorado.