Sobral em colapso: moradores denunciam caos na saúde pública municipal

A saúde pública de Sobral está enfrentando uma crise sem precedentes, segundo uma série de relatos publicados nas redes sociais na noite deste domingo (8/6). O influenciador digital Matheus Lourinho, conhecido por sua atuação nas plataformas digitais com forte apelo popular, abriu uma “caixinha de reclamações” em seu perfil no Instagram e recebeu uma avalanche de denúncias que escancaram a precariedade do sistema municipal de saúde.

As mensagens dos seguidores – todas publicadas sob o selo “Dr. Oposição” – apontam problemas graves e recorrentes em diferentes postos de saúde da cidade. Entre as queixas mais alarmantes estão:

  • Falta de médicos, enfermeiros e medicamentos no posto do bairro Sumaré.

  • Ausência de gerenciamento e remédios no posto do Dom Expedito.

  • Desabastecimento de medicamentos para hipertensão, como a sinvastatina, no posto do Patriarca, além de relatos sobre a redução na quantidade de comprimidos disponibilizados.

  • No bairro Terrenos Novos, pacientes também denunciam a falta de medicação para pressão alta.

  • Uma mãe relatou que sua filha está há três meses sem realizar puericultura, prática essencial para o acompanhamento do desenvolvimento infantil.

  • O sentimento geral? Um só: “Sobral está um caos!”, como resumiu um dos seguidores.

Esses relatos expõem o colapso de uma estrutura essencial para a população, especialmente para as comunidades que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). A falta de profissionais, insumos e organização revela uma gestão ineficiente e desconectada das reais necessidades da população sobralense.

É importante lembrar que Sobral, frequentemente usada como vitrine de boas práticas administrativas por parte de grupos políticos locais e nacionais, parece agora enfrentar um revés preocupante na área da saúde – uma das mais sensíveis e fundamentais para o bem-estar social.

A prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias, mas diante da gravidade e do volume dos relatos, espera-se uma resposta urgente e efetiva. A população clama por respeito, dignidade e atendimento digno nos postos de saúde – o mínimo que se espera de qualquer administração pública comprometida com o bem comum.

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