Nas últimas três semanas, uma série de pesquisas de intenção de voto foi realizada no Ceará, com foco em Fortaleza. Mais do que os números – em grande parte produzidos para consumo interno –, o que chama atenção são os nomes submetidos ao crivo do eleitorado. O que se avalia nesse momento é o potencial de crescimento, o grau de conhecimento público, a capacidade de agregar apoios políticos e a margem de expansão de cada candidato.

Nesse cenário, dois nomes surgem em destaque: Chagas Vieira, atual chefe da Casa Civil, testado para o Senado Federal, e Ciro Gomes (PDT), ex-governador e ex-presidenciável, avaliado para o Governo do Estado.

A movimentação de Chagas Vieira reflete sua presença mais frequente na cena política desde o retorno ao Palácio da Abolição, com a missão de ajudar a melhorar a imagem do governador Elmano de Freitas (PT). Entre as opções ao Senado, a base governista também avalia nomes como Eunício Oliveira (MDB), José Guimarães (PT), Chiquinho Feitosa (Republicanos), Moses Rodrigues (União Brasil) e Cid Gomes (PSB).

No caso de Ciro, sua inclusão recorrente nas sondagens para o Governo mostra que uma eventual candidatura não é tratada como blefe dentro do Abolição. Pelo contrário, ganha contornos de projeto viável, a depender da configuração política nacional em 2026 — especialmente se não houver um Bolsonaro na disputa presidencial e com Tarcísio de Freitas consolidado como nome competitivo no cenário nacional.

Embora o pleito ainda esteja distante, as pesquisas sinalizam movimentações que podem desenhar os rumos da política cearense nos próximos meses.

(com informações d’O Povo)