O prefeito Oscar Rodrigues determinou o corte das gratificações consideradas excessivas concedidas no início de sua gestão. As medidas, segundo fontes ligadas ao Paço Municipal, afetam diversos setores e visam conter o avanço dos gastos com folha de pagamento, que vinham pressionando as finanças da Prefeitura. A lista dos primeiros cortes, todos ligados ao gabinete do prefeito, estão no Diário Oficial do Município Nº 2166, publicado nesta segunda-feira (13/10), mas retroativo ao dia 9 de outubro, e que pode ser acessado AQUI

As gratificações — criadas de forma descabida e sem critérios técnicos claros, conforme denunciava a oposição — tornaram-se um dos principais alvos de críticas desde os primeiros meses da gestão. À época, alertava-se que a prática seria inviável para os cofres públicos e que mais cedo ou mais tarde o município teria que rever a política de benefícios.

Agora, com a receita em queda e o cenário financeiro apertado, o prefeito parece reconhecer que o “dinheiro público não cai do céu”. A ordem é ajustar as contas, reduzir gastos e garantir que o caixa feche de forma equilibrada até o fim de 2025.

A decisão reacende o debate sobre planejamento e responsabilidade fiscal dentro da administração municipal. Para muitos observadores, o corte das gratificações era inevitável — mas também representa o retrato de uma gestão que começou gastando demais e agora tenta corrigir os próprios excessos.

Enquanto isso, servidores que recebiam os adicionais aguardam com apreensão as novas medidas de contenção e o impacto que elas terão na estrutura administrativa da Prefeitura de Sobral.