A farra com o dinheiro da Educação parece não ter fim na gestão “Novo Tempo” do prefeito Oscar Rodrigues. Depois de sucessivos contratos de alto valor firmados pela Secretaria da Educação, agora a prefeitura se prepara para autorizar um novo gasto de R$ 43.566.157,44 (quarenta e três milhões, quinhentos e sessenta e seis mil, cento e cinquenta e sete reais e quarenta e quatro centavos) com transporte escolar.

O valor consta no processo PE25004_SME, cujo objeto é a “contratação de empresa para executar os serviços de locação de veículos destinados ao transporte escolar, incluindo motorista, combustível, manutenção preventiva e corretiva”, para atender os distritos e localidades do município de Sobral.

O número chama atenção e gera questionamentos: por que a prefeitura estima gastar mais de R$ 43 milhões apenas com transporte escolar em um único exercício? Qual o cálculo utilizado para chegar a esse montante? Quantos veículos serão locados? Qual o custo médio por rota, por aluno ou por quilômetro rodado?

Nenhuma dessas respostas é pública. A ausência de transparência reforça a percepção de gestão inchada, sem controle e com prioridades questionáveis.

Enquanto o município gasta milhões em licitações pouco detalhadas, a realidade nas escolas sobralenses mostra problemas básicos — falta de motoristas, veículos sucateados, alunos chegando atrasados ou perdendo aula por ausência de transporte.