
Manobra para reeleição na Câmara de Sobral é incosntitucional, imoral e antidemocratica
A tentativa de reeleição do presidente da Câmara Municipal de Sobral, Chico Jóia Júnior, apoiada pelo prefeito Oscar Rodrigues, seu tio, é vista como uma afronta à Constituição e à autonomia do Legislativo.
Desde o início dos anos 2000, com Adaldécio Linhares, a Câmara mantém a tradição de não permitir reeleição consecutiva, preservando a alternância de poder. Agora, o que se articula nos bastidores é uma mudança na Lei Orgânica para garantir a permanência do atual presidente no cargo — uma manobra considerada imoral, antidemocrática e de cunho familiar.
O prefeito, que deveria respeitar a independência dos poderes, age para beneficiar um aliado direto, interferindo indevidamente nas decisões do parlamento. A pressa em realizar a eleição ainda neste mês de julho reforça o caráter oportunista da movimentação.
A Câmara de Sobral não pode abrir mão de sua história e de sua credibilidade para atender a interesses pessoais. Reeleição agora seria retrocesso.
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