Prefeitura de Sobral entra em modo de contenção após gestão inflar gastos e cargos
O vazamento de um slide interno que estava sendo apresentado durante uma reunião no Paço Municipal escancarou o que já era percebido no dia a dia: a gestão Oscar Rodrigues perdeu o controle das contas públicas depois de transformar a Prefeitura de Sobral em um cabide de empregos para atender compromissos políticos.
As medidas que estavam sendo diuscutidas — suspensão de contratos, cortes de empenhos, devolução de veículos, redução de gastos na saúde e possibilidade de demitir até 50% dos funcionários — não revelam planejamento, mas sim desespero administrativo.
O problema não é falta de recursos. É o inchaço provocado pelas nomeações de aliados sem experiência, pela expansão desordenada da máquina e pela tentativa de gerir o município como se fosse uma empresa particular.
Agora, para evitar encerrar o ano no vermelho e sofrer sanções dos órgãos de controle, a gestão corre atrás do prejuízo — enquanto servidores vivem um clima de medo e incerteza, e a população sente os impactos de uma administração que priorizou acordos políticos em vez de eficiência.
Medidas apresentadas durante a reunião e expostas no slide:
• Suspender contratos
• Suspender empenhos
• Suspender liquidação
• Controlar gastos da frota (viaturas, Transol e demais carros)
• Entregar veículos para economizar aluguéis e combustível
• Desligar RH fantasmas
• Reduzir excesso de pessoal nas secretarias
• Reduzir aplicação de 28% na Secretaria de Saúde
• Reduzir custos com internet das praças e e-mails corporativos
• Rever pagamentos de contrapartidas da empresa Seinera
• Possibilidade de desligamento de até 50% dos funcionários, se necessário



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