Um colaborador da Prefeitura de Sobral procurou o Sobral em Revista para denunciar uma possível desigualdade no reajuste salarial enviado pelo prefeito à Câmara Municipal. O servidor, que pediu anonimato por medo de retaliações, afirma que o projeto de reajuste contempla apenas funcionários efetivos e contratados por tempo determinado, deixando de fora os comissionados que também integram a estrutura administrativa do município.

Segundo o relato, muitos servidores comissionados trabalham diariamente “de forma incansável”, mas recebem salários que, em alguns casos, têm base de apenas R$ 412,00. O denunciante também destaca que esses trabalhadores não recebem gratificações, ao contrário de outros cargos considerados de maior relevância dentro da administração.

O servidor lamenta que a gestão municipal, ao enviar o projeto de reajuste, não tenha incluído todos os trabalhadores:
“Gostaria de mostrar minha indignação, porque nós comissionados fomos excluídos desse reajuste. Temos apenas o que é designado a nós, sem gratificação e sem qualquer perspectiva de melhoria”, afirmou.

Ele reforça ainda o receio de tornar pública sua identidade:
“Não gostaria de expor meu nome, pois sou funcionário e tenho medo de ir para fora.”

A denúncia abre espaço para um debate importante sobre valorização profissional e equidade dentro do serviço público.