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PT vive clima de apreensão com formação da nominata para deputados federais em 2026

Uma preocupação crescente tomou conta das lideranças do PT cearense: a formação da nominata de candidatos e candidatas a deputado(a) federal para as eleições de 2026. A avaliação interna é de que o partido pode acabar lançando mais nomes do que sua capacidade real de votos sustenta, criando um cenário de disputa interna intensa — descrita nos bastidores como uma possível “peleja fratricida”.

Segundo análise de Henrique Araújo, publicada no jornal O Povo, hoje são considerados nomes fortes para disputar vagas na Câmara dos Deputados Fernando Santana e Luísa Cela, além de parlamentares que devem tentar reeleição, como Luizianne Lins, Zé Airton Cirilo e José Guimarães. Este último, vale lembrar, pode recuar da disputa para a Câmara caso sua intenção de concorrer ao Senado avance — o que ainda é incerto.

Internamente, a avaliação mais realista é que o PT consiga eleger cinco ou seis federais, número considerado expressivo diante do tamanho da base aliada e da disputa crescente dentro do próprio bloco, especialmente com o avanço do PSB de Cid Gomes, que tem ampliado protagonismo e influência.

O temor é claro: uma nominata inchada pode diluir votos e prejudicar o desempenho coletivo, criando danos à própria estratégia eleitoral do partido. Com o calendário eleitoral se aproximando e a pressão por espaços aumentando, os petistas sabem que a definição da chapa federal será um teste de unidade — e que qualquer erro pode custar caro na disputa de 2026.

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