Usina de Asfalto de Sobral enfrenta esvaziamento, terceirização problemática e denúncias de colapso operacional
Depois que circulou a informação de que há uma movimentação para “minar” a popularidade do secretário da Infraestrutura, vereador Hermenegildo Sousa Neto, que passaria por mudanças na estrutura da secretaria, especialmente na usina de asfalto, uma fonte informou ao Blog Sobral em Revista que a situação da Usina, que já foi orgulho para os sobralenses, é calamitosa.
Segundo ela, existe um esvaziamento proposital na Usina, que hoje mantém cerca de 10 colaboradores, basicamente vigias e profissionais de serviços gerais. Funções essenciais como laboratoristas, técnicos e operadores deixaram de existir no quadro. Parte das máquinas estaria sendo utilizada por outras secretarias, como a de Serviços Públicos, o que compromete ainda mais a capacidade operacional do equipamento.
Com o desmonte interno, o serviço de recomposição asfáltica passou a ser executado por uma empresa terceirizada. Mas aí surge outro impasse. A mesma fonte informa que a empresa enfrenta sérias dificuldades para cumprir as demandas, já que teria “mergulhado demais” no preço da licitação. Os custos operacionais e despesas extras estariam consumindo praticamente todo o valor contratado, inviabilizando a execução adequada dos serviços.
“Lembra que deram um gás danado no asfalto no Belchior e prometeram asfaltar meio mundo de ruas e avenidas? Cadê esse asfaltamento? Cadê a relação das ruas? Foi tudo coisa para inglês ver”, questiona o denunciante.
Diante das denúncias, resta à população cobrar transparência: por que a Usina está praticamente parada? Por que o quadro foi esvaziado? E como uma terceirizada em dificuldades vai garantir a qualidade do asfalto prometido?
Essas são as mais simples perguntas das muitas que carecem de respostas.



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