
Regina Duarte, não soltou nota de pesar pelas mortes de Aldir Blanc e de seu colega Flávio Migliaccio porque o governo considera que eram dois ‘comunistas’.
A secretaria da Cultura, cargo que ela ocupa, também não se pronunciou sobre as mortes de Moraes Moreira e Rubem Fonseca porque o governo do chefe dela se incomodaria com homenagem a ‘esquerdistas’.
Com mais de 70 anos nos couros e um nome a zelar, Regina jogou fora até o contrato vantajoso que tinha com a Globo há cinco décadas para servir Jair. E desde a posse não consegue fazer nada.
PROMESSA MENTIROSA
Bolsonaro disse no dia da posse que garantia a “carta branca” para Regina Duarte montar a sua equipe. “Quero só ser informado para avaliar os nomes com ela”. Era mentira, claro.
Dante Mantovani – que afirmou que o rock está relacionado à droga, aborto e ao satanismo – foi reconduzido ao cargo dois meses depois de ter sido exonerado pela própria Regina.
Um ex-assessor de Carlos Bolsonaro na Câmara de Vereadores do Rio também foi nomeado como número dois da pasta sem combinar com ela.
Sérgio Camargo, da Fundação Palmares, que disse que “nunca houve nem há” racismo no Brasil, continua firme no cargo. Regina queria demiti-lo, mas não teve força para tal.
O BAIXO NÍVEL É ESSE
O bolsonarismo odeia Regina Duarte, para eles, os mais doentes de fanatismo, ela é ‘comunista’, isso apesar da notória conduta direitista que a veterana atriz nunca escondeu.
A entrevista que ela deu à Globo para falar de seus planos no governo irritou Bolsonaro, e desde então ele vem criando situações para forçar a “secretária”, a pedir demissão.
Porque Regina Duarte, que foi amplamente avisada de onde estava se metendo, entrou nessa barca furada? Quem sabe?
Por Claudio Teran, via Facebook