Bancos não reduzem juros mesmo com queda da Selic

Grandes bancos brasileiros seguem ignorando a redução da taxa de juros, a Selic, que caiu para 11,25% após decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em janeiro. Desta forma, as instituições não reduziram as taxas para empréstimos pessoais, segundo levantamento mensal feito pelo Procon de São Paulo. A Selic serve de referência para as outras taxas de juros do mercado financeiro.

Entre janeiro e fevereiro, segundo a pesquisa do Procon, a taxa média de empréstimos pessoais nos seis maiores bancos caiu apenas 0,01 ponto percentual, de 7,95% ao mês para 7,94%. A pesquisa foi feita com os bancos do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander em 5 de fevereiro. Desses, apenas Bradesco e Itaú reduziram suas taxas, enquanto os demais bancos as mantiveram. O Bradesco baixou de 9,64% ao mês para 9,61%, redução de 0,03 ponto. O Itaú reduziu de 9,57% para 9,53%, redução de 0,04 ponto.

A Fundação Procon também constatou que não houve alteração nas taxas praticadas pelas instituições para o cheque especial, cuja média foi de 7,96%. Desde janeiro de 2020, essa taxa é limitada a 8% por resolução do Banco Central.

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