Uma reunião vai tratar do distrato entre o Governo do Ceará e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O encontro será entre a Direção da Infraero e o secretário-chefe da Casa Civil, Max Quintino.
A relação entre Estado e Infraero era muito turbulenta na época do ex-superintendente da Superintendência de Obras Públicas do Ceará (SOP), Quintino Vieira (demitido em maio), e chegou ao extremo de o presidente da Infraero, Rogério Barzellay, enviar ofício no último dia 31 de julho ao governador Elmano de Freitas (PT) propondo o fim do contrato assinado em agosto do ano passado. Pelo contrato, a Infraero opera dez aeroportos regionais no estado.
O Jornal O POVO apurou que, apesar de a Infraero ter proposto a extinção do contrato de gerenciamento dos aeroportos do Ceará, a posição pode ser revista desde que o Estado decida atender às demandas da estatal. Na época de Quintino, fontes no Governo e na Infraero disseram que não havia disposição para a negociação por parte do Estado.
O contrato tem validade de cinco anos. Iria, portanto, até 2028. A Infraero assumiu todos os serviços referentes ao funcionamento dos equipamentos estaduais, desde a gestão administrativa e operacional, incluindo manutenção da infraestrutura e segurança operacional e aeroportuária, dos aeroportos de Aracati, Jericoacoara (em Cruz), Sobral, São Benedito, Iguatu, Crateús, Campos Sales, Camocim, Quixadá e Tauá.