É na reta final onde o eleitor define o voto

O rio não bebe sua própria água, as árvores não comem seus frutos, o homem consome o que lhe é ofertado. Nesses tempos de oferta de promessas para conquistar o voto, até parece que vivemos em cidades com cofres abarrotados de dinheiro. O eleitor sabe que muitas promessas são irrealizáveis. As pesquisas respondem bem o que o eleitor pensa. A pouco mais de 10 dias para a eleição, cerca de 45% das pessoas ainda não escolheram seus candidatos (em Sobral são cerca de 35%), segundo o Instituto Opinião. Parece difícil escolher, diante de um quadro de muitas brigas e poucas propostas.

A campanha no rádio e TV, as entrevistas e os debates estão ajudando a direcionar o voto. Há um mês, 72% não tinham candidatos. O eleitor tem razão em jogar para 6 de outubro sua definição. A cada dia, descobrimos melhor o que está sendo apresentado como oferta na vitrine política para dirigir as cidades: cara de bonzinho, vida de monstrinho, vendedor de promessas que não cumpre nada, o certinho que é todo errado. O que seria de nós se não fosse a campanha eleitoral? Voto tem consequência. Observem bem para não entregar a chave da cidade a quem não merece.

Fonte: Blog do Roberto Moreira

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