A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse percentual representa aproximadamente 7 milhões de pessoas sem emprego e foi divulgado nesta quinta-feira (31/10). Trata-se do menor nível de desocupação registrado para esse período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em 2012.
Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, quando a taxa de desocupação era de 7,7%, houve uma redução de 1,3 ponto percentual. Em relação ao trimestre anterior, encerrado em junho de 2024, o recuo foi de 0,5 ponto percentual, considerando que a taxa naquele período estava em 6,9%. Esse cenário indica uma melhora gradual no mercado de trabalho, refletindo uma economia em recuperação e buscando estabilidade após períodos de incerteza.
Além dos dados do desemprego, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelou que o Brasil criou 247 mil vagas formais em setembro, um crescimento de 21% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Esse avanço resulta do saldo entre 2,16 milhões de admissões e 1,91 milhão de desligamentos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado de 2024, o Brasil criou 1,98 milhão de novas vagas formais, enquanto o saldo dos últimos 12 meses alcançou 1,83 milhão de postos.
Todas as 27 unidades federativas do país registraram saldo positivo de empregos. São Paulo liderou as contratações em setembro, com 57 mil novas vagas, seguido pelo Rio de Janeiro (19 mil) e Pernambuco (17 mil). Essa expansão do emprego formal é reflexo das políticas de incentivo à criação de trabalho e da recuperação econômica, impactando diretamente o mercado de trabalho.