WhatsApp lidera como principal canal de vendas para empresas brasileiras

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois terços das empresas brasileiras de comércio e serviços utilizam o WhatsApp como principal canal de vendas. Redes sociais vêm em seguida, preferidas por 57% dos empresários, enquanto os pontos de venda físicos são apontados por 47%. Já os sites de vendas representam apenas 12%.

Para impulsionar as vendas, 41% dos empresários afirmam investir em divulgação. As estratégias mais comuns incluem:
• Anúncios em redes sociais (21%);
• Distribuição de panfletos (13%);
• Anúncios no Google (11%);
• Publicidade em marketplaces (4%).

O investimento médio mensal em publicidade é de R$ 880.

Apesar do otimismo de 69% dos empresários quanto ao crescimento dos negócios nos próximos seis meses, muitos enfrentam barreiras significativas:
• Alta carga tributária (49%);
• Custos com folha de pagamento (41%);
• Dificuldade de acesso a crédito (27%);
• Preocupações com segurança pública (13%).

Os empresários reportaram um cenário de contrastes:
• 49% registraram aumento nas vendas;
• 42% realizaram investimentos em expansão;
• 36% conseguiram formar reservas financeiras.

No entanto, 43% precisaram cortar custos, 27% enfrentaram meses de contas no vermelho e 18% relataram inadimplência.

Metade dos empresários classifica como difícil ou muito difícil a obtenção de crédito. Nos próximos três meses, os principais objetivos para os que buscam financiamento incluem capital de giro (42%), reforço de estoques (40%), compra de equipamentos (33%) e qualificação da equipe (20%).

Enquanto 44% dos empresários avaliam que a economia nacional piorou, 46% permanecem confiantes sobre os próximos meses. Internamente, 43% consideram que a situação de suas empresas não mudou, 35% perceberam melhorias, e 21% relatam piora.

O levantamento entrevistou 562 empresários do comércio varejista e serviços, entre os dias 9 e 31 de julho de 2024. A margem de erro é de 4,1 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: Focus Poder

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