O senador Cid Gomes (PSB) considerou a filiação de 12 deputados ao PSB, nesta sexta-feira (7/2), um passo importante em direção à restauração da aliança que o levou ao cargo de governador do Ceará. O mesmo grupo também elegeu Camilo Santana (PT) ao Palácio da Abolição, mas rachou em 2022, quando o petista decidiu apoiar o atual governador Elmano de Freitas (PT), em detrimento do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT).
“Esse é um passo, mas não é um passo ainda definitivo. Eu vou continuar militando, eu vou continuar trabalhando, lutando, conversando, insistindo. Às vezes, até sendo inconveniente e chato, mas o meu desejo é que a gente restaure, aqui no Estado do Ceará, toda uma aliança que foi responsável pela minha eleição, pela eleição do Camilo, e que na eleição do Elmano acabou se desfazendo. Mas estou imbuído e comprometido com esse futuro”, declarou Cid.
O racha entre PT e parte do PDT levou Cid a romper com seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), e com alguns antigos aliados. O senador filiou-se ao PSB e foi seguido por vários aliados. Hoje, chegaram mais 11 nomes dissidentes do PDT, que ganharam na Justiça o direito de migrar. A deputada estadual Marta Gonçalves deixou o PL e também embarcou no PSB.
Outros nomes eram esperados, mas mudaram de rota. O secretário da Pesca e Aquicultura, Oriel Filho, tomou o rumo de aliados e familiares e foi para o PT. Já o deputado estadual Bruno Pedrosa, após brigar na Justiça pelo direito de sair, acabou ficando no PDT.
Por Maurício Moreira, n’O Estado CE