A desembargadora Maria Iraneide Moura Silva assume a presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) com uma missão desafiadora: dar respostas aos graves escândalos que marcaram as eleições em pelo menos 30 municípios do estado.

Essas localidades enfrentam acusações sérias de compra de votos, envolvimento de candidaturas com facções criminosas e uso indevido da máquina pública para influenciar o resultado das urnas. Problemas que foram ignorados ou mal resolvidos até aqui por antigos gestores da corte eleitoral.

A expectativa agora recai sobre a nova presidente, que terá a responsabilidade de destravar processos, garantir julgamentos e, se necessário, determinar novas eleições em municípios onde o jogo democrático foi corrompido.

Enquanto isso, cidades seguem paralisadas, com administrações fragilizadas pela incerteza jurídica e populações à espera de justiça e legitimidade política. O tempo corre, e o TRE precisa agir.