Menos chuvas, mais calor. Estes são alguns dos possíveis efeitos do fenômeno climático El Niño no Ceará em 2024. A última vez que o evento havia se formado foi em 2016, porém, na última quinta-feira (8), a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) anunciou que as condições para o retorno do El Niño estavam confirmadas, e agora o que resta saber é qual será a intensidade do fenômeno.
Agências de meteorologia têm acompanhado com atenção a formação do El Niño, uma vez que os impactos do fenômeno alcançam várias regiões do mundo – e têm capacidade de custar até US$ 3,4 trilhões (cerca de R$ 16,6 trilhões) para a economia global nos próximos cinco anos.
“As águas do Oceano Pacífico já estão mais quentes, vão continuar a aquecer, até o fim do ano vão continuar quentes, e assim vai configurar um El Niño”, explica Meiry Sakamoto, gerente de meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
No Ceará, destaca Meiry, a preocupação com o evento climático está diretamente relacionada com a quadra chuvosa. Isso porque, em anos com o fenômeno, o volume de chuvas no Ceará tende a cair.
Fonte: G1 CE